VEM CONHECER A GENTE!
Nós existimos para transformar a realidade de pessoas LGBTQIAP+, Negras e Periféricas através de ações educativas e de empoderamento.
QUEM SOMOS?
A ARCO é uma organização da sociedade civil que atua no enfrentamento da discriminação e das violências estruturais direcionadas às populações LGBTQIAP+, negras, periféricas e marginalizadas, promovendo inclusão e igualdade social.
O QUE FAZEMOS?
Com programas e projetos nas áreas de saúde, educação, advocacy, comunicação e cultura, impactamos diretamente comunidades da Região Metropolitana do Recife, com foco especial em Jaboatão dos Guararapes.
NOSSA ARTICULAÇÃO
Desenvolvemos ações de empoderamento, cuidado integral, fortalecimento comunitário e combate às desigualdades, promovendo visibilidade, acolhimento e justiça social. Além disso, articulamos com instituições públicas, privadas e coletivos da sociedade civil para fomentar a educação, a cultura e a informação sobre diversidade, raça, gênero, sexualidade e direitos humanos. A ARCO atua com a missão de promover a equidade, garantir direitos e enfrentar as causas estruturais do preconceito e da exclusão.
POR QUE EXISTIMOS?
Segundo o Relatório do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTQIA+ no Brasil (ANTRA e ABGLT, 2024), o país segue como o que mais mata pessoas LGBTQIAP+ no mundo, pelo quarto ano consecutivo. Pernambuco figura entre os estados mais violentos, especialmente para pessoas trans, negras e periféricas. A cada 32 horas, uma pessoa LGBTQIAP+ é assassinada no país — e, segundo o relatório, mais de 70% das vítimas são pessoas negras.
O racismo estrutural também se reflete nos dados de segurança pública. De acordo com o Atlas da Violência 2023 (IPEA e Fórum Brasileiro de Segurança Pública), 76,5% das vítimas de homicídio no Brasil são pessoas negras, e a taxa de homicídios de jovens negros é 2,6 vezes maior que a de jovens brancos. A juventude negra e periférica permanece como principal alvo da violência armada, do encarceramento em massa e das abordagens policiais letais.
Nos territórios periféricos, a precarização das políticas públicas se evidencia: o IBGE (2022) mostra que mais de 40% das residências nas periferias urbanas do Nordeste não têm acesso contínuo a serviços básicos como saneamento, saúde, educação e internet. A exclusão territorial, somada ao racismo, à LGBTfobia e à transfobia, aprofunda a marginalização de corpos dissidentes.
A ausência de políticas públicas específicas, o avanço de pautas conservadoras e o apagamento histórico dessas populações produzem um cenário de profunda exclusão social, simbólica e institucional.
A ARCO nasce da urgência de enfrentar essas desigualdades, promover e garantir os direitos humanos de pessoas LGBTQIAP+, negras, periféricas e marginalizadas. Fazemos isso por meio de ações culturais, educativas, comunicacionais e de cuidado que visam promover o empoderamento, ampliar o acesso a direitos, disputar narrativas e transformar os territórios a partir do protagonismo de seus sujeitos.
NOSSA MISSÃO
Promover e garantir os direitos humanos de pessoas LGBTQIAP+, negras, periféricas e marginalizadas, considerando as interseccionalidades de raça, etnia, gênero, território, classe, geração, deficiência, orientação sexual, identidade e expressão de gênero como marcadores sociais estruturantes das desigualdades e da exclusão.
NOSSA VISÃO
Tornar-se uma instituição da sociedade civil referência na promoção e defesa dos direitos humanos de pessoas LGBTQIAP+, negras e periféricas em âmbito municipal, estadual e federal. Contribuir para a superação do preconceito, do racismo e da exclusão, criando oportunidades de emancipação, reparação histórica e ascensão social por meio do acesso à saúde, à educação, à cultura, à comunicação e à participação cidadã.
VALORES NORTEADORES
• Diversidade
• Empatia
• Educação
• Comunicação
• Transparência
• Respeito
• Liberdade
• Antirracismo
REFERÊNCIAS
ANTRA & ABGLT (2024). Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTQIA+ no Brasil
https://antrabrasil.org/wp-content/uploads/2024/01/dossieantra2024-web.pdf
IPEA & Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2023). Atlas da Violência 2023
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes/250/atlas-da-violencia-2023
IBGE (2022). Censo Demográfico – Características dos domicílios e infraestrutura urbana

