Estima-se que atualmente, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil.
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O HIV é um vírus que afeta o sistema imunológico e pode causar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Desde que foi descoberto, em 1981, muitos avanços foram feitos na prevenção e tratamento da doença. No entanto, mesmo com toda essa informação disponível, o HIV ainda continua infectando muitas pessoas em todo o mundo. Mas por que isso acontece?
Um dos principais motivos é a falta de informação e conscientização sobre a doença. Muitas pessoas ainda não sabem o suficiente sobre o HIV e como ele é transmitido, o que leva a comportamentos de risco. Além disso, há ainda uma série de preconceitos e estigmas em relação às pessoas que vivem com HIV, o que pode dificultar o acesso a informações e tratamentos adequados.
Outro fator que contribui para a persistência do HIV é a dificuldade de acesso a métodos de prevenção eficazes. O uso de preservativos, por exemplo, é uma das formas mais eficazes de prevenir a transmissão do vírus. No entanto, muitas pessoas ainda não têm acesso a esses métodos ou não os utilizam de forma correta e consistente.
Além disso, a falta de acesso a tratamentos antirretrovirais também é um problema. Esses medicamentos podem impedir a progressão da doença e reduzir o risco de transmissão do vírus. No entanto, muitas pessoas não têm acesso a esses tratamentos, seja por falta de informação, dificuldades financeiras ou falta de acesso aos serviços de saúde.
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Por fim, é importante destacar que o HIV ainda é uma doença que afeta de forma desproporcional as populações mais vulneráveis, como as pessoas LGBTQIAP+. Isso se deve em grande parte a fatores sociais e estruturais, como a discriminação e o acesso limitado a informações e serviços de saúde adequados.
Diante desses desafios, é fundamental que continuemos a investir em políticas de prevenção e tratamento do HIV. Isso inclui a promoção de campanhas de conscientização e informação, o acesso a métodos de prevenção eficazes e o fortalecimento dos sistemas de saúde para garantir o acesso aos tratamentos antirretrovirais para todos que precisam. Somente assim poderemos reduzir o impacto do HIV e garantir uma vida saudável para todas as pessoas. Estima-se que atualmente, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 89% foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável A ONG Arco LGBTQIAP+, que atua na garantia e promoção dos direitos das pessoas LGBTQIAP+, produziu alguns conteúdos preventivos e informativos sobre HIV-AIDS lá no Instagram. Se você quiser, basta acessar para ficar ainda mais seguro.
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